quinta-feira, 31 de março de 2011

Elegência

Hoje, lendo o Blog da Luciana Fróes (http://oglobo.globo.com/blogs/lucianafroes), achei muito interessante a definição de elegância. Ela definiu elegância como Respeito ao próximo.

É o tipo de atitude que devemos ter todos os dias, pois ser elegante não significa ter dinheiro ou nome, significa ter EDUCAÇÃO.

Segue o texto:

COMPORTAMENTO ELEGANTE

Henri Toulosse Lautrec (1864-1901)

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... Porém é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens...Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Oferecer ajuda... é muito elegante... É elegante respeitar o outro.

Olhar nos olhos, ao conversar, é essencialmente elegante... Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

terça-feira, 22 de março de 2011

Religiões

Por que estamos sempre querendo engrandecer nossa crença criticando a dos outros?

Os Cristãos, por exemplo.

Seguem a doutrina de Jesus, que apenas pregou o amor quando esteve aqui. Porém em nome do Cristo já fizeram e fazem tanta guerra. Qual a diferença entre o Protestante, o Católico, o Espírita ou qualquer outro Cristão? Não estão todos dizendo-se seguidores do Evangelho? Há, em algum versículo, uma única palavra que diga qual é a religião correta?

Muito pelo contrário, Jesus sempre prega que amemos até nossos inimigos. E isso não quer dizer que devemos trazer para dentro de casa alguém que só quer nos prejudicar. Isso quer dizer que não devemos odiar, não devemos repudiar. Apenas precisamos respeitar e compreender que algumas pessoas ainda vivem e agem na ignorância, e muitas das vezes somos nós mesmos que estamos agindo na ignorância.
E, em um modo mais amplo, as religiões que não são Cristãs.

Todas, em sua origem e essência, estão nos guiando para Deus. Ou seja, o objetivo é comum a todos, com caminhos relativamente diferentes.

Acho que ao invés de procurarmos diferenças entre as religiões, precisamos procurar as semelhanças.

Vamos respeitar sempre a escolha de nosso próximo e buscar o bem comum!
A própria ciência deve ser abraçada pelas religiões e seguirem sempre juntas, ajudando-se mutuamente, pois são os dois pilaras da humanidade: Desenvolvimento Moral e Intelectual.

Espalhemos a mensagem do Amor Universal. Visitemos os templos religiosos de nossos amigos e compartilhemos as semelhanças entre todas as religiões. Afinal, somos todos uma única família. Não podemos melhorar nossas vidas sem que nosso próximo melhore a dele também.

terça-feira, 15 de março de 2011

Tsunami

Que terrível essa Tsunami no Japão, não?

É muito triste acompanhar tudo, ver o sofrimento das pessoas encontrando seus familiares mortos, não tendo o que comer ou pra onde ir.

E olha que é um país de primeiro mundo!

Ainda agora temos o risco de um acidente nuclear, vazamento de radiação, o que pode aumentar a tragédia ainda mais, podendo comprometer, inclusive, as próximas gerações.

Até mesmo Tóquio, que é uma cidade extremamente bem servida de recursos está desprotegida no caso de um acidente nuclear.

O País inteiro está um caos. Vendo pela tv tudo isso, fico pensando o tempo que levarão para limpar toda aquela bagunça, antes de começarem a reconstruir tudo.

Outra coisa que me chamou a atenção é a semelhança dos cenários de destruição de lá com os cenários de destruição daqui, na Região Serrana do Rio de Janeiro, por exemplo, onde houve um grande desastre natural também.

Agora, o mais importante: logo após o desastre ocorrido aqui na Região Serrana tivemos várias notícias sobre arrastões no comércio local, saques, comerciantes superfaturando o preço dos alimentos.

E lá, o que tem sido falado na mídia é que não se vê saques, não se vê desordem. Estão todos empenhados em refazer tudo, o mais rápido possível, para que a vida volte ao normal.

O que falta em nós, brasileiros, é justamente essa atitude. EDUCAÇÃO!

Até hoje existem pessoas que perderam tudo com as chuvas no Morro do Bumba, em Niterói, que continuam em abrigos. E o que é pior: sendo jogadas de um lado para o outro, e nada se faz para dar um pouco de dignidade para essas pessoas.

Ficamos sempre parados, vendo todos esses absurdo acontecerem ao nosso redor e não fazemos nada, apenas esperando a nossa vez de "se dar bem".

Precisamos mudar nossa atitude, ou melhor, precisamos ter atitude!

Lutar pelo que é nosso não significa que precisamos usar de violência, muito pelo contrário, basta que ajamos conforme queremos que as pessoas ajam conosco.

Vamos sair da inércia! Não deixemos que a nossa indignação continue sendo uma "mosca sem asas".