quarta-feira, 30 de julho de 2008

Nota rápida - lábio-palatais

Estou postando apenas essa nota para divulgar algo de muito bom.


Nos dias 14 e 15 de agosto o Hospital Municipal Nossa Senhora Loreto, que fica na Estrada do Carico, nº26, Ilha do Governador - Rio de Janeiro/RJ, estará selecionando pacientes portadores de deficiências lábio-palatais (lábios leporinos ou goela-de-lobo) para cirurgias que serão realizadas gratuitamente no Hospital do Fundão. É necessário levar todo os histórico médico do paciente.

Para quem não conhece esse problema, como eu não conhecia antes de receber essa notícia, pesquisei um pouco sobre ela:


Os lábios leporinos ou fissuras labiopalatais são má formações congênitas que resultam numa abertura no lábio e/ou palato que ocorre entre o quarto e a décima semana gestacional. Neste período, as estruturas do cérebro, olhos e outros órgãos se formam e neste processo pode haver fatores genéticos ou ambientais como carência alimentar, fatores emocionais, doenças infecciosas, idade avançada, drogas, radiação, diabetes e fumo que contribuem para o aparecimento da má formação.
Podem ser completas quando ocorre no lábio e palato; incompletas quando ocorre no lábio ou no palato; unilateral quando ocorre num só lado do lábio e bilateral quando ocorre em dois lados do lábio. O lábio leporino pode ser detectado através do ultra-som e diagnosticado ainda no ventre materno fazendo com que a cirurgia corretiva possa ser realizada pouco depois do nascimento.
As cirurgias corretivas podem ser feitas a partir do terceiro mês de vida quando a criança pode ter aproximadamente 5kg.
A alimentação é muito importante e em muitos casos é bastante trabalhosa, pois a fissura dificulta que a criança sugue o alimento. No período de amamentação, onde a dificuldade é ainda maior, recomenda-se que a mãe preencha a fissura com o peito para que a criança não tenha grande dificuldade em mamar.
A reabilitação da criança deve ser feita com acompanhamento de médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e odontólogos para que não haja nenhuma seqüela grave como impactos visuais, preconceito, perda da audição, déficit nutricional e outros.

Fonte: Gabriela Cabral - Equipe Brasil Escola

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